segunda-feira, outubro 02, 2006

Mais uma volta

Acordamos cedo, tomamos banho, tomamos café e nos preparamos para a chegada do táxi, que foi bastante pontual e nos surpreendeu com o tamanho e o conforto do carro.

Nos despedimos dos meus tios e partimos para o aeroporto mortos de medo de não conseguir embarcar com os vinhos ou de ter que pagar excesso de bagagem. Tínhamos duas malas de 30kg cada e mais algumas bagagens de mão, que deviam somar outros 30.

Nosso planejamento foi tão conservador que chegamos ao aeroporto cedo demais e o balcão da TAM ainda estava fechado.
Tudo acabou correndo bem e apesar de um certo esforço para lidar com nossa pesada bagagem de mão, conseguimos chegar sem problemas ao portão de embarque.

Ligamos para nos despedir da minha irmã e da esposa do meu tio.
Deixei armada uma visita da minha irmã a Villa Alegre para apresentar o meu sobrinho mais novo à minha velha avó. Espero que dê certo.

Nosso último gasto em território chileno foi um café no restaurante Ruby Tuesday.

Saímos meio apressados do restaurante e demos muita sorte ao sermos uns dos primeiros a entrar no avião.
Isso nos permitiu total liberdade para acomodar as toneladas de bagagem e começar a curtir o vôo.

Tudo ia bem no vôo (inclusive a comida), mas rolou uma turbulência meio forte e ficamos ambos bem nervosos.
Felizmente tudo passou, vimos "Missão Impossível III" e pousamos tranquilamente em São Paulo.

Demos mais um golpe de sorte quando a esmagadora maioria dos passageiros rumou para a fila das conexões: eles iam para o Rio e nós para casa.
Pousamos às 17:45hs e antes das 18:00hs já havíamos passado pela Polícia Federal e iniciado nosso passeio pelo Free Shop.
Gastamos bastante tempo buscando coisinhas para comprar e acabamos ficando com um relógio com monitor cardíaco, pilhas recarregáveis e um perfume para o meu sogro.

Saímos para o saguão e pegamos um táxi para casa.
Chegava ao fim mais uma pseudo-aventura de férias.

Gastos:
Transfer - $ 10.800,00
Café - $ 2.000,00
Táxi - R$ 70,00

Gastos gerais:
Pesos chilenos - 541.636,00 (algo em torno de US$ 984,79)
Reais brasileiros - 299,00

domingo, outubro 01, 2006

Um pouco para o norte

Acordamos tarde (mais uma vez) e só conseguimos sair de casa por volta do meio-dia.
Meu tio nos emprestou o carro que estava com meu primo (um Kia Sportage) e nos orientou sobre o caminho e as atrações de Viña e Valparaíso.

Meu primo nos guiou até a Av. Kennedy e de lá pegamos a Costanera Norte, a via rápida que nos levaria até a Ruta 68, caminho para Viña.
Também por orientação do meu tio, paramos em um posto Pronto Copec da Costanera onde abastecemos o carro e compramos bebidas.

A Costanera Norte, assim como outras vias rápidas da cidade, é uma via concessionada, o que invariavelmente obriga o pagamento de pedágio pela sua utilização. Mal comparando com as vias de Sampa, seria mais ou menos como cobrar pedágio (e melhorar sensivelmente as condições de rodagem) a 23 de Maio e as Marginais.
O grande problema deste sistema é que ele só prevê a cobranla automática através de pequenos equipamentos instalados nos carros. Para quem não é de Santiago, o uso destas vias obriga a compra de um passe diário, sob risco de pesada multa.
Um lembrete para quando viermos de carro.

Seguimos pela Ruta 68 em um caminho repleto de vinhedos. Era o Valle del Casablanca.
Entramos em Viña pela entrada de Las Palmas. A ideia era visitar a cidade e seguir pela orla até Valparaíso.

Rodamos um pouco, atravessamos um canal e chegamos à orla.
Estacionamento em frente ao Hotel del Mar, que também é cassino, e caminhamos pelo calçadão.
Chegamos a um pier grande e antigo e voltamos para o carro para seguir viagem.
Não tive como deixar de pensar que praia boa a gente tem em casa.
Antes de sair da cidade, uma paradinha para a tradicional foto do relógio de flores.

Entramos em Valparaíso pela orla e começamos a nos perder como loucos.
Seguimos em direção ao porto atpe que paramos para pedir informações em um posto de gasolina, o que não adiantou de muita coisa já que seguimos nos perdendo pelas ruas do Centro até que subimos um dos incontáveis morros e caímos na Calle Alemania, que funciona mais ou menos como um hub, conectando todos os morros da cidade.

Seguimos algumas pistas até La Sebastiana, uma das casas do poeta Pablo Neruda.
Achando que seria mais seguro usar um estacionamento fechado, resolvermos voltar para o Centro. Foi o grande erro do dia já que acabamos perdendo a hora e não conseguimos voltar para conhecer o museu.

Deixamos o carro no estacionamento Bellavista e caminhamos até um posto de informações turísticas onde pegamos um mapa e descobrimos que não havia nenhum elevador próximo a La Sebastiana e que teríamos que andar muito para chegar aos pontos turísticos mais interessantes.
Com essa perspectiva, resolvemos andar pelo Centro, procuramos alguns elevadores e acabamos almoçando no Lomitón da praça de alimentação da Ripley ao lado da Catedral.
Aqui vale uma observação: Valparaíso possui uma geografia semelhante à de San Francisco, cheia de morros e vales e uma das formas mais eficientes de vencer as ladeiras é usando elevadores públicos de alta capacidade, muitos deles panorâmicos, o que se transformou em uma atração à parte na cidade.
Voltando ao bistec a lo pobre com sorvete de sobremesa, uma refeição nada glamurosa, mas eficiente para matar a fome, caminhamos até o elevador Espíritu Santo para conhecer a cidade do alto.

Subimos, caminhamos um pouco, tiramos algumas fotos e resolvemos usar novamente o elevador para descer. Isso foi outro equívoco já que os elevadores são pagos e a descida pelas escadas tortuosas poderia ser mais saudável e barata.

Como já eram 17:40hs, resolvemos pegar o carro e voltar para Santiago.
A Sebastiana fechava às 18:00hs e não conseguiríamos aproveitar. Ver a casa de Neruda e explorar melhor o resto da cidade ficou para uma próxima vez.
Como referência, fica a ideia de que a cidade precisa de pelo menos dois dias para ser melhor apreciada.

Pegamos o carro no estacionamento e partimos para Santiago, não sem antes errarmos o caminho novamente.

Na volta, perdemos a saída da Ruta 68 para a Costanera Norte e tivemos que dar uma volta de vários quilômetros. Isso por que, no sentido Viña, não existe acesso direto da Ruta 68 para a Costanera.
Paramos no mesmo Pronto Copec da ida para ir o banheiro e ligar para meu amigo peruano. Infelizmente descobri que não estava com o telefone dele e tivemos que seguir.
Seguimos as indicações do meu tio e passamos pela Costanera, pela Kennedy e por Manquehue até chegarmos à casa dele.

Logo depois de chegar, ligamos para meu amigo e já saímos para pegar as taças e os vinhos na casa dele.
Seguimos por Bilbao e entramos na Ricardo Lyon, rua onde morava meu amigo.
Conversamos com o porteiro e deixamos o carro no estacionamento. Subimos, conversamos com meu amigo, nos despedimos, agradecemos e fomos embora.
Saímos da Nueva de Lyon, entramos à direita e depois novamente à direita em Los Leones. Depois de algumas quadras, entramos à direita e depois à esquerda na Avenida Suécia. Viramos à esquerda em Pocuro, que depois se transforma em Isabel la Catolica e chegamos à casa do meu tio.

Antes de dormir, ligamos para a Tur Bus e agendamos o transfer para o aeroporto.

Gastos:
Gasolina - $ 20.000,00
Bebidas - $ 5.220,00
Telefone - $ 200,00
Almoço - $ 3.580,00
Sorvete - $ 1.230,00
Elevador - $ 800,00
Estacionamento - $ 2.000,00