segunda-feira, março 12, 2007

A volta

Nosso último dia de Europa começou sobressaltado: perdemos a hora e acordamos cerca de 80 minutos depois do planejado.
Agarramos todas as nossas coisas, colocamos as primeiras roupas que vimos pela frente e saímos esbaforidos para pegar o táxi que, graças a Deus, ainda nos esperava. Com o taxímetro ligado, claro.

Felizmente o trânsito ajudou, nossa viagem foi tranquila e chegamos ao aeroporto exatamente na hora desejada: 07:40.

Não havia ninguém na fila do check-in, por isso não demoramos nada para passar por todas as etapas e logo estávamos tomando café na Harrod´s.
Já satisfeitos, nos dirigimos ao portão de embarque e ficamos esperando o momento de pegar o avião e voltar para casa.
Já estávamos no ônibus quando vimos a chegada de uma das minhas colegas de curso, que estava chegando naquele momento desde Madrid. Apesar da diferença de vôos e da correria, tudo havia corrido bem e voltaríamos juntos para Sampa.

O vôo foi tranquilo com pouca turbulência e direito a um sem número de filmes: "O funcionário do mês", "O grande truque", "Candidato aloprado", "Uma noite no museu" e "Dreamgirls".
Foi o suficiente para não ir ao cinema durante um mês.

Gastos:
Táxi - € 21,00
Harrod´s - € 10,00

Gastos gerais: € 910,02 e R$ 47,90

domingo, março 11, 2007

Compras e sol

Praticamente caímos da cama para poder chegar cedo à Feira do Relógio, um mercado aberto, basicamente formado por ciganos, onde se pode comprar de móveis a comida.
A nossa amiga comprou um casaco e um tênis para o enteado e a Minha Mineira comprou três blusas. Ela só não comprou uma bota por que a vendedora não tinha o tamanho certo.

Em seguida fomos ao estádio do Sporting, o igualmente belo e moderno José Alvalade, também conhecido como Alvalade XXI. Desta vez não conseguimos fazer uma visita guiada, mas valeu a pena chegar perto do estádio.


Fomos buscar o enteado da nossa amiga e voltamos para casa.
Enquanto ela o preparava para a viagem, eu e a Minha Mineira cuidávamos de incrementar as duas pizzas prontas que tínhamos para o almoço.
Almoçamos, nos despedimos, agradecemos muito o carinho e a hospedagem e ficamos um pouco em casa antes de sair para bater pernas novamente.

Seguimos as instruções do porteiro do prédio e de alguns pedestres que encontramos pelo caminho, conseguimos chegar até o ponto final do ônibus 751 e logo estávamos dentro dele a caminho do centro.
Como não havíamos carregado nossos cartões 7 Colinas, tivemos que usar moedas para pagar a passagem até Belém.
Descemos do ônibus e fomos visitar o maravilhoso Mosteiro dos Jerónimos e a bela igreja que fica ao lado dele. Tiramos um bom número de fotos e logo estávamos novamente devorando os pasteis de Belém.



Antes de seguir para o Centro, fomos dar uma olhada na parte externa do estádio do Restelo, que pertence ao clube Belenenses e que ficava ali do lado.


Pegamos novamente o bonde 15E e desta vez descemos no ponto final, a onipresente Praça da Figueira.
Compramos um bilhete diário para deixar de nos preocupar com o transporte e partimos para a Estação Oriente, onde fica o Parque das Nações e as construções feitas para a Expo 98.

Ainda na Praça da Figueira, pegamos o metrô na Estação Rossio (linha Verde).
Fizemos baldeação para a linha Vermelha na Estação Alameda e de lá seguimos até o fim, a Estação Oriente, por sinal, um espetáculo de concreto e ferro, com um monte de níveis, estacionamento, lojas e gente.

Passeamos no Centro Comercial Vasco da Gama e nos prédios dos arredores.


Fomos ao Oceanário e ficamos espantados com o tamanho do aquário central e dos peixes lá dentro.
Ainda hoje não entendo como os tubarões não comem os demais peixes, mas não pretendo arriscar nenhum palpite.
Curtimos bastante o passeio por todas as atrações do local, mas não conseguimos tirar muitas fotos por conta da proibição de uso de flash.
Na sequência demos uma volta no teleférico, visitamos os arredores da Torre Vasco da Gama e tivemos uma visão privilegiada da ponte de mesmo nome.



Saímos do Parque da Nações com a ideia de visitar a Pizzaria Casanova, recomendação de um casal de amigos, mas como não conseguimos achar o ônibus 28 (conforme informação conseguida no metrô), fizemos o trajeto de volta de metrô até a estação Rossio.



No Rossio, pedimos informações no quiosque de vendas de bilhetes e fomos caminhando até a Praça do Commércio para pegar o ônibus 754 até a Estação de Santa Apolônia.
Infelizmente não conseguimos achar o ponto do tal 754, mesmo com as placas dos pontos que mostram os ônibus e bondes que param em cada um deles, e nos contentamos com o 794.

Descemos em frente à estação de trens de Santa Apolônia e depois de mais algumas cabeçadas, finalmente conseguimos chegar à pizzaria, um lugar bem diferente, com entrada única pelos fundos, visão plena da cozinha, luzes para chamar os garçons (ou camareiros, na linguagem local) e uma pizza com massa finíssima, pouco recheio e sabor muito bom.
Tomamos um vinho tinto ralo, duas Super Bock, pagamos a conta e começamos a voltar para casa.
Eram 21:10 e ainda não sabíamos o tamanho da aventura que tínhamos pela frente.


Tentamos pegar o ônibus 794 de volta para o Centro, mas com medo da demora, pegamos um que ia até o Cais do Sodré e descemos (bem) depois da Praça do Commércio.
Andamos meio assustados pelas ruas desertas até a Praça da Figueira procurando pelo ônibus 751, mas não o achamos e fomos orientados a pegar qualquer um até o Cais do Sodré (ele de novo) e de lá pegar o 751.
Pegamos o 36 na Praça Dom Pedro IV e finalmente descemos no tal Cais do Sodré.
Procuramos informações sobre o 751 e descobrimos que ele não passava lá, por isso pegamos o bonde 15E (modelo antigo) e fomos até o Mosteiro dos Jerónimos, onde tínhamos a certeza de conseguir pegar o bendito ônibus.

Depois de uns 20 minutos de espera, finalmente entramos no 751 e respiramos mais aliviados.
Cerca de 90 minutos depois do início, a nossa jornada de volta para casa estava terminada.
Eram 22:50.

Arrumamos nossas malas, colocamos o relógio para despertar, chamamos o táxi e fomos dormir sem banho.
A preguiça e o sono foram maiores.

Gastos:
Feira - € 10,50
Ônibus - € 2,60
Pasteis - € 3,50
Bonde - € 2,60
Dinheiro perdido - € 1,00
Cartão - € 6,70
Oceanário - € 17,90
Teleférico - € 11,00
Pizza - € 25,00
Gorjeta - € 0,92

sábado, março 10, 2007

Entre pasteis e história

Precisamos da ajuda da nossa amiga para acordar e sair de casa.
Ela nos levou de carro e deixou ao lado da Torre de Belém, onde tivemos que esperar cerca de meia hora até a abertura dos portões e conseguir visitá-la por dentro.
Andamos bastante pelo lugar e sentimos um pouco o clima de caravelas e descobrimentos.



Em seguida fomos ao Padrão dos Descobrimentos onde vimos a impressionante escultura que parece querer entrar no Tejo e sair navegando e que foi feita em homenagem ao Infante D. Henrique, o pioneiro das navegações lusitanas.
Ao lado da escultura estava a belíssima Rosa dos Ventos, construída no chão e sempre muito congestionada de curiosos e suas sombras, o que dificulta muito a fotografia.



Caminhamos calmamente em direção ao Mosteiro dos Jerónimos, curtindo a bela arquitetura e pensando no trabalho que os portugueses devem ter tido para deixar tudo tão bonito e equilibrado.


Logo ao lado do Mosteiro estava um dos nossos destinos mais cobiçados: a loja dos pasteis de Belém, umas delícias feitas de massa folhada e creme de nata.




Cinco pasteis e dois cafés depois, pegamos o bonde 15E e descemos na Praça do Commércio.
Para pagar, usamos o Cartão 7 Colinas que havíamos comprado no Elevador Santa Justa e que permite acesso a todo o sistema de transporte da cidade, desde que devidamente carregado com dinheiro, claro.
É o bilhete único lisboeta.

Encontramos novamente com a amiga da Minha Mineira e pegamos o carro para seguir para Cascais.
O trajeto foi bem tranquilo e, depois de chegarmos, demos uma caminhada na orla e fomos almoçar em um restaurante com cara de pub inglês chamado Chequers.
Aliás, essa foi uma característica presente em toda Cascais: parecia que eles esperavam uma invasão de ingleses, de tão preparados para recebê-los e entretê-los com programas de esportes e comida.
Provavelmente esta estrutura vem do que foi montado para a Eurocopa de 2004.

No restaurante, pedimos um delicioso arroz de marisco, uma espécie de risoto bastante mais molhado, e tomamos vinho e a boa cerveja Super Bock que havíamos descoberto na noite anterior.


De Cascais seguimos para Sintra e no caminho paramos na praia do Guincho, um belo ponto de descanso dos portugueses, com sua areia fofa e seu mar agitado e gelado.
Paramos também no Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa Continental e, por consequência, o mais próximo que conseguiríamos chegar do Brasil estando no Velho Mundo.
O lugar era muito bonito e a ventania acrescenta um certo componente de perigo na paisagem.


A chegada a Sintra foi um pouco menos tranquila devido ao trânsito, por isso resolvemos deixar o carro no primeiro local livre e seguir a pé até o Centro Histórico.
Nosso objetivo era visitar o Palácio Real, mas chegamos 5 minutos atrasados e tivemos que nos contentar com as ruazinhas movimentadas e com a visão do antigo castelo mouro no alto da colina.
Visitamos a tradicional doceria Piriquita e voltamos para o carro pelo mesmo caminho que havíamos usado na ida.


Pegamos o carro e demos algumas voltas pela cidade até pegar a auto-estrada para Lisboa.
No caminho para a casa da nossa amiga, paramos no belíssimo Estádio da Luz, construído para a Euro 2004 e sonho de consumo de qualquer torcedor.
Fiz uma rápida visita guiada ao interior do estádio, tirei algumas fotos e depois fomos até a lojinha oficial e registramos nossa presença ao lado do Glorioso, uma das duas águias que simbolizam o Benfica e fazem apresentações antes do jogos do time no estádio.



Voltamos para casa, tomamos banho e saímos novamente, desta vez rumo ao Cais de Santo Amaro onde tomamos mais algumas Super Bock. Nesse lugar encontramos também um monte de lugares preparados para receber os torcedores ingleses. Bendita Euro 2004.



















Depois das cervejas, voltamos para casa e fomos dormir por que o dia começaria cedo a nossa amiga voaria para a Turquia com o enteado.

Gastos:
Torre de Belém - € 6,00
Pasteis - € 5,50
Almoço - € 55,00
Visita ao estádio - € 2,50

sexta-feira, março 09, 2007

Lisboa

Pelo terceiro dia consecutivo, acordamos cedo depois de uma noite agitada e nos preparamos para deixar Madrid logo cedo.
Tentamos tomar café no hotel, mas era muito cedo no hotel, mas era muito cedo e tivemos que voltar ao quarto, fazer o check out e ir embora.

Pegamos um táxi e descemos no Terminal 1 do aeroporto de Barajas.
Infelizmente descobrimos que a TAP estava no terminal 2 e tivemos que passear por boa parte do antigo aeroporto. O único consolo é que ela não estava no terminal 4 e não tivemos que pegar um ônibus para chegar lá.
Fizemos o check in sem problemas e tomamos um café rápido enquanto esperávamos a hora de embarcar.

O vôo para Lisboa foi tranquilo, mas desta vez não tomamos vinho nem conseguimos ver os estádios do Sporting e do Benfica.
A amiga da Minha Mineira estava nos esperando no aeroporto e pouco tempo depois estávamos na casa dela, no município vizinho de Oeiras, na Grande Lisboa.

Deixamos as malas, nos situamos geograficamente e partimos para a rua por que a amiga da Minha Mineira tinha que trabalhar.
Pegamos a Avenida da Índia, também conhecida como Marginal pela sua proximidade com o Tejo, e fomos até a Praça da Figueira no bairro da Baixa.
Deixamos o carro no estacionamento e fomos almoçar na Rua Augusta, um calçadão que une a Praça Dom Pedro IV (o nosso Dom Pedro II) e a Praça do Commércio, às margens do Tejo.

Comemos em um lugar cujo nome eu não me lembro, com mesas na calça e um toldo para proteger os clientes (e a comida) do vento e dos pedestres. Os peixes estavam bons e o vinho passável.

De lá seguimos pela Rua Augusta e fomos até a Praça do Commércio onde fomos abordados por inúmeros vendedores de maconha e haxixe. Ficamos meio espantados com a tranquilidade com que eles nos ofereciam a droga, mas depois nos lembramos que estávamos de férias e resolvemos deixar para lá.
Devia ser assim mesmo por aquelas bandas.



Depois de alguns minutos decidimos conhecer o Castelo de São Jorge, uma antiga fortaleza moura, e saímos nos perdendo pelas vielas e escadinhas da Baixa.
Como não sabíamos bem que caminho seguir, apesar de termos um mapa, acabamos optando pelo caminho mais longo e quase morremos antes de chegar ao castelo. Foram 45 minutos de uma caminhada bem dura.
Ainda bem que a visita valeu a pena e que o dinheiro das entradas foi bem gasto.



Subimos, descemos, entramos, saímos e, nos intervalos, fotografamos tudo no castelo, no Castelejo e na Torre de Ulisses, um observatório que permite uma visão de 360 graus à partir de um grande espelho.
Felizmente, na hora de ir embora, escolhemos o lado certo e não demoramos mais do que 15 minutos para chegar à Praça da Figueira.

Da Figueira fomos conhecer o Elevador Santa Justa e o bairro do Chiado, por onde caminhamos um pouco e visitamos a parte externa do Mosteiro do Carmo, uma bela igreja que foi parcialmente destruída em um antigo terremoto.



Demos mais algumas voltas nos arredores da Praça Dom Pedro IV e fomos tomas umas cervejas em um dos inúmeros restaurantes do entorno da Praça da Figueira.



Fomos encontrar a nossa amiga e voltamos para a casa dele onde jantamos um delicioso bacalhau empanado com batatas "ao murro".
Depois do jantar fomos passear no recinto da Expo 98, uma parte super moderna da cidade que foi construída para a tal "feira mundial" e que hoje abriga ginásios, bares, estações de metrô e shoppings, que eles muito compreensivelmente chamam de centros comerciais.

Voltamos para casa semi-mortos e dormimos como anjos.

Gastos:
Táxi - € 20,60
Café da manhã - € 14,10
Entradas do Castelo - € 7,50
Águas - € 1,25
Elevador - € 4,00
Cervejas- € 8,00

quinta-feira, março 08, 2007

O curso - Dia 4

Acordei mais morto do que vivo e passei o dia inteiro torcendo pela chegada do intervalo, pela hora do almoço ou simplesmente pela hora de ir embora de Toledo.

A Minha Mineira se levantou um pouco mais tarde do que eu, arrumou a mala e foi para Madrid só com a roupa do corpo. Eu que me virasse com todas as malas no ônibus.
Na capital, ela passou algumas horas no Prado, caminhou um pouco mais pelo Centro, almoçou em um lugarzinho esquecível que encontrou pelo caminho e fez o check-in no hotel.
Tudo isso sem falar espanhol!






Enquanto isso eu conversava um pouco mais com o povo durante o almoço, sofria para colocar todas as malas no ônibus e lutava contra o sono durante a viagem.
Saímos de Toledo às 17:00hs e chegamos à Plaza de España pontualmente uma hora depois.

Depois de algumas despedidas bastante carinhosas, ao menos para os padrões europeus, montamos um esquema de guerra e conseguimos colocar as malas em um táxi e chegar ao mesmo Tryp Gran Via do início da viagem.
Conversei um pouco com uma das colegas, colocamos as malas no quarto e fui dormir um pouco para estar com disposição para a saída de logo mais à noite.

Depois de um pouco de cama, fomos encontrar o povo no Tryp Cibeles e fomos para a Puerta del Sol, onde nos encontramos com o resto do grupo. De lá fomos para o bairro da Latina onde andamos um monte até entrarmos meio a contragosto em um bar chamado San Bruno, bem em frente à Catedral de San Isidro.
Comemos e bebemos tudo o que quisemos e, de sobremesa, as meninas quiseram tomar um chocolate quente na San Ginés.
Antes do chocolate, nos despedimos do meu colega de trabalho e dos argentinos do curso.

Enquanto tomávamos o chocolate, algumas pessoas acertavam uma viagem para Segovia no dia seguinte.
Pena que já estávamos programados para Lisboa e essa cidade teria que ficar para outro momento.

Saindo da chocolateria fomos nos despedindo aos poucos do povo e chegamos ao hotel para a nossa última noite em Madrid.
Infelizmente não conseguimos encontrar alguns amigos e rever meu ex-chefe espanhol, mas acabou sendo uma ótima semana na terra dos meus antepassados.

Gastos:
Táxi - € 8,30
Trem - € 8,60
Museu do Prado - € 6,00
Almoço - € 9,50
Táxi - € 4,00
Jantar - € 45,00

quarta-feira, março 07, 2007

O curso - Dia 3

Acordamos semi-mortos e já fomos recuperar as energias no razoável café da manhã que o hotel servia.
Nos separamos logo depois por conta da gincana de team building que aconteceria em seguida.
A tal gincana consistia em uma caça ao tesouro por todo o Centro de Toledo para buscar pistas e resolver o enigma de um assassinato e de uma lenda antiga.

Por estar preocupado com a gincana e com a integração da equipe, acabei não apreciando muito as atrações da cidade, o que é particularmente doloroso quando penso na Catedral da cidade, ainda hoje a mais importante do país. Meu gosto por igrejas vai ter que esperar.

Felizmente a Minha Mineira conseguiu curtir esse lado do turismo enquanto eu corria de um lado para o outro na velha cidade.

Depois de voltarmos para o hotel, fomos almoçar e logo depois preparar a apresentação da nossa atividade.
Como estávamos bastante integrados, um argentino propôs a encenação de uma peça, eu joguei a ideia de um grito de guerra baseado em torcidas de futebol argentinas e os demais entraram com ideias e empolgação.

A tal apresentação foi executada na base de muitas risadas e bebida (licor de ervas que havíamos consumido na montagem de tudo) e, apesar de não termos ganho, valeu muito a pena por conta da integração da equipe.

Ao terminar as apresentações corremos para os quartos para tomar banho, trocar de roupa e descer para uma visita guiada e um jantar patrocinado.
Finalmente pudemos ver algo da cidade, começando pela Plaza de Zocodover e passando por diversos prédios com estilos visigodos e árabes sobrepostos, pelas Cuevas de Hércules e pelos conventos antigos.























Apesar de algumas dúvidas sobre as informações que o guia estava nos passando, curtimos o passeio e fomos jantar no belo e agradável Casón de Los Lopez, justamente um dos lugares em que havíamos estado horas antes por conta da gincana.
Além da comilança e do excesso de vinho, acabamos nos divertindo um monte com um concurso de palavrões regionais que organizamos.

Saindo do restaurante, acabamos no mesmo Pícaro da noite anterior onde fomos os últimos a sair e chegar ao hotel, o que certamente nos garantiria um estado de zumbi no dia seguinte.

Gastos:
Pícaro - € 7,00

terça-feira, março 06, 2007

O curso - Dia 2

Enquanto eu tinha que me preocupar com a forma como o curso estava funcionando, a Minha Mineira estava dormindo ou fugindo da chuva e do frio durante os passeios por Toledo.
Ela me contou que andou um monte pelo Centro, mas não se animou a entrar em muitos lugares e ter que pagar por isso.
Já eu estava tentando entender alguma coisa de Marketing e começando a conviver com o grupo com quem trabalharia pelo resto do curso.
Como isso é totalmente relacionado ao trabalho e não tem quase nada de prazer, sigo para a parte divertida que foi a saída noturna com o pessoal do curso.








Enquanto a maioria descia de ônibus, eu, a Minha Mineira e minhas colegas brasileiras fomos de carona com um espanhol que estava no meu grupo de trabalho.
Deixamos o carro perto da casa onde esse espanhol costuma ficar quando está na cidade e fomos caminhando até a Plaza de Zocodover, a principal da cidade.
Ficamos ali uns minutos até que o resto do povo chegou de ônibus.
Fomos caminhando até o La Campana Gorda e dominamos totalmente o salão na parte de trás.
Mais uma vez comemos um monte de aperitivos locais e bebemos um bom tanto de cerveja.

Saímos de lá e nos separamos do grupo principal indo ao bar Pícaro onde bebemos mais um pouco e voltamos ao hotel mortos de cansaço.

Gastos:
Táxi - € 5,85
Igreja - € 1,40
Almoço - € 6,00
Táxi - € 5,00
Mazapan - € 8,10
Bota - € 15,00
Medalha - € 38,00
Jantar - € 40,00
Chope - € 3,70