quarta-feira, outubro 24, 2007

Onde tudo começou

Dormimos bem e acordamos por volta das nove para pegar o café da manhã que se revelou decepcionante.

Nos besuntamos de protetor e fomos conversar com a guia sobre os passeios disponíveis para os dias seguintes. Acabamos reservando Trancoso para a quinta, Recife de Fora para a sexta e o city tour incluído no nosso pacote para a sexta.
O programa noturno, também incluído no pacote, ficou para a sexta e o destino será a Passarela do Álcool.
Fiquei com medo de gostar demais do lugar.

Pegamos algumas informações na recepção e fomos em direção à famosa Axé Moi, uma das barracas de praia mais famosas de Porto, com capacidade "oficial" para 15 mil pessoas.
Caminhamos pela praia em direção ao Centro, passamos por outras barracas menores (e vazias) e chegamos à dita cuja, uma verdadeira referência na praia, com palco, área para dança e centenas de mesas, tanto dentro do restaurante coberto quanto na areia da praia.
No caminho, a Minha Mineira soltou um termo que tem cara de blog: Pontas de Cabral. O termo faz referência às nossas visitas aos lugares de onde Cabral saiu e chegou quando descobriu o Brasil: estivemos na Torre de Belém em Lisboa e em Porto Seguro no mesmo ano.
Mesmo com a eventual polêmica sobre onde o portuga aportou de verdade, eu gostei da ideia.

Escolhemos uma mesa meio afastada da muvuca e pagamos o preço: atendimento desleixado e um assédio insano dos vendedores ambulantes (ou paralelos) de água de côco, água, óleo de côco e tudo mais que se possa imaginar e carregar na praia.
Ficamos uns 40 minutos, conseguimos tomar uma coca e uma água de côco e tivemos que implorar para pagar a conta.
A má impressão com o lugar durou até depois de pagarmos: a Minha Mineira reclamou, perguntou se o atendimento não estava devagar demais e ouviu que era assim mesmo já que naquela época quase não havia movimento. Como se o monte de gente que estava lá não merecesse atenção ou gentileza.
Ponto negativo para a Axé Moi.

Caminhamos no sentido contrário (nos afastando do Centro) e chegamos até a Barraca do Gaúcho, que havia sido recomendada pela guia turística do hotel.
O atendimento e a lotação não poderiam ser mais diferentes. Apesar de contar com apenas dois garçons, as 30 pessoas que ocupavam as mesas não tinham razões para reclamar.
Bem mais satisfeitos, almoçamos cerveja, iscas de peixe e camarão.

Voltamos para o hotel e fomos curtir um pouco mais de sol e cerveja na piscina.

















Depois do "castigo solar", banho e sono no quarto do hotel.

Um pouco mais tarde, saímos do quarto e fomos de ônibus até a barraca Barramares,onde aconteceria um luau. Acabamos concluindo o óbvio: cada barraca concentra suas atrações em uma noite diferente para concentrar a frequência e não competir uma com a outra.
Chegamos às 21:30 e vimos que tudo estava organizado em torno do luau, mas não sentimos muita firmeza e decidimos não entrar.
Pegamos um ônibus (errado) e fomos até o Centro.

Caminhamos em meio às barraquinhas e escapamos do assédio mortal dos restaurantes e barracas na Passarela do Álcool para acabar escolhendo o mais movimentado deles para o jantar.
A escolha do Cadillac foi mesmo pelo número de clientes, já que todos os lugares pareciam muito semelhantes. Critério by Lilão.

Comemos uma razoável moqueca de dourado e fomos embora na hora em que as barracas estavam sendo desmontadas.
Ficamos uns 30 minutos esperando no ponto e pegamos um ônibus cheio de gente indo para a Barramares.
Depois de certa tensão, descemos no ponto certo, chegamos ao hotel e nanamos gostoso.

Gastos:
Axé Moi - R$ 4,40
Fitinhas do Bonfim - R$ 4,00
Artesanato - R$ 4,00
Almoço - R$ 63,80
Ônibus - R$ 3,20
Ônibus - R$ 5,00
Jantar - R$ 47,10
Ônibus - R$ 3,20

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