Antes de chegar ao pier, passamos para pegar outras pessoas nos hoteis do caminho e enchemos a van.
Alugamos as máscaras, os snorkels e os tênis e pagamos as taxas do IBAMA.
O barco estava bem cheio e o trajeto até o recife durou uns 40 minutos de algum sacolejo e muito sono da nossa parte.
Fomos o quarto barco a chegar e isso significou que teríamos menos tempo de visita: com a subida da maré, o recife "sumiria" e a brincadeira acabaria.
Aprendemos um pouco sobre o recife, sua fauna e sua flora e logo depois fomos ver alguns peixinhos nas pedras.
Vimos muitos bichinhos coloridos e recusamos diversas ofertas de fotos e filmagens e nos preparamos para ir embora.
A exemplo do que aconteceu no desembarque, evitamos o rush do único bote existente e fomos a nado. Eram só 30 metros de distância, mas a Minha Mineira chegou esbaforida.
Na volta, ficamos no convés superior, curtimos todo o sol do trajeto e compramos algumas camisetas do pessoal voluntário que atuava no recife.
Fomos almoçar com o resto do pessoal da van e acabamos fazendo amizade e combinando um passeio para o dia seguinte: iríamos para a Praia do Espelho, Pitinga e Arraial. Serão dois passeios pelo preço de um.
O local do almoço era bem meia boca (a pseudo-churrascaria gaúcha, Vento do Sul), mas o preço compensava.
Antes de voltar para o hotel demos uma paradinha nas lojinhas perto do pier municipal.
Depois do banho voltamos para o ponto com o objetivo de tomar um ônibus para Coroa Vermelha.
Não ficamos nem 5 minutos no ponto quando um taxista se ofereceu para nos levar pelo mesmo preço do ônibus. Aceitamos na hora.
Ele nos deixou no miolo do comércio pataxó e saímos caminhando em direção à praia.
Chegamos ao local da primeira missa realizada no Brasil, seguimos caminhando pela orla e paramos em uma barraquinha chamada Point A onde curtimos mais cerveja e iscas de peixe.
Voltamos pela rua do comércio e quase perdemos o ônibus de volta para o hotel por vontade de jogar na loteria. Seriam mais 30 minutos no ponto.
Chegamos ao hotel e fomos direto para a cama. Nosso próximo compromisso seria um passeio noturno à Passarela do Álcool, cortesia de mais uma mudança de programação da Fernanda da Taípe Turismo.
Ficou a sensação de que, por ficarmos somente quatro dia, somos os últimos a opinar e temos que nos encaixar onde for possível. Coisas da vida.
Poucos minutos depois do combinado, entramos no ônibus da Taípe e fomos para o Centro. Conosco, meia dúzia de gatos pingados. Provavelmente, a maioria das pessoas preferiu sair só para o show da Banda Eva que aconteceria na barraca TôaTôa naquela mesma noite.
O ônibus nos deixou ao lado da Praça da Bandeira, pertinho do final da Passarela, por volta de 20:30.
Logo de cara um choque: o movimento era muito maior do que na noite anterior, inclusive no número de barracas.
A frequência também nos chamou a atenção: centenas de moleques por volta dos 20, provavelmente oriundos dos muitos ônibus da Forma Turismo, uma agência onipresente na cidade e com muito jeito de ser especializada em viagens de formatura de escolas e faculdades.
O número de cabecinhas lindas com tererê me deixou com saudade dos meus bons tempos, mas logo o estômago roncou e eu voltei à realidade.
Saímos andando no meio das barracas e escolhemos o restaurante Marujo´s. Comemos casquinha de siri (cortesia) e um abadejo a la belle meuniere. Também experimentamos o famoso Capeta, o veneno local. Tudo ficou com nota 6,5.
Compramos umas cocadas e voltamos para o local onde o ônibus nos encontraria.
A essa hora o povo já havia sumido e muitas barracas estavam desmontadas. Eram 22:15.
Ainda passamos em algumas lojas, mas felizmente não havia nada do tamaho ou do gosto da Minha Mineira.
Hotel, cama e sono para finalizar o dia.
Gastos:
Máscaras e snorkels - R$ 10,00
Passe do IBAMA - R$ 20,00
Água - R$ 2,00
Tênis - R$ 6,00
Almoço - R$ 24,50
Passeio - R$ 70,00
Adiantamento do passeio - R$ 20,00
Táxi - R$ 5,00
Barraca - R$ 38,00
Pulseira - R$ 3,00
Ônibus - R$ 5,00
Jantar - R$ 53,35
Cocadas - R$ 5,00
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