quinta-feira, setembro 02, 2004

Começando a voltar

O início da viagem de volta não teve nada de melancólico.
Estávamos plenamente satisfeitos com o que tínhamos feito até aquele momento e encarávamos a volta apenas como mais uma volta a dar. Ao menos eu encarava assim.
E foi desse jeito que curtimos nosso último café na maravilhosa Canto das Águas.
Acho que a gente sentiria tanta saudade do hotel quanto das paisagens da Chapada. Coisa de gente fresca mesmo.

Ainda era o começo da manhã quando saímos de Lençóis e apesar de não sabermos quando ou se voltaríamos àquelas terras algum dia, não rolou nem um pinguinho de tristeza ou saudade do que acabávamos de viver. Tinha sido legal e tinha ficado em nossas mentes. O resto era o próximo destino.
Não tínhamos idéia de como o trecho seria puxado, mas como aproveitamos o dia inteiro, chegar a Itacaré no final do dia não foi nada pesado.
Desta vez entramos por um lugar diferente e acabamos descobrindo a "Oscar Freire" local (rua Pedro Longo), uma ruazinha apertada cheia de lojinhas coloridas e restaurantes chamativos.

Desta vez foi um pouquinho mais complicado encontrar a Pousada Papaterra, mas logo nos situamos naquele lado da cidade e conseguimos largar as coisas no quarto.
De banho tomado e com a fome apertando, logo saímos para jantar em um lugar apropriadamente chamado O Restaurante, bem no meio da "Oscar". O resultado do peixe que comemos lá foi unânime: devíamos ter explorado melhor a cidade para comer lá desde o início. Tudo estava muito gostoso, ainda mais depois que a proprietária e cozinheira veio nos receber e explicar do que se tratava o prato. Show de pelota!

Saciada a fome, nos restava a preguiça, prontamente atendida na cama do quarto.
Não depois da devida confraternização, mas isso não é assunto para este espaço. Quem sabe nas minha memórias póstumas.

Antes de terminar o dia, vale a menção à rádio Castro Alves FM (96,7) com a sua programação de flashbacks de alta qualidade.