domingo, setembro 05, 2004

Na capital do queijo

Como o marido da minha cunhada conhecia BH como ninguém, contamos com a inestimável ajuda dele para obter dicas de como chegar ao hotel onde nos hospedaríamos, o Parthenon Casablanca.
Essas informações seriam extremamente úteis para dimunuir o tempo que rodaríamos à esmo na capital de Minas. Claro, por que se perder em uma nova cidade era coisa certa para nós viajantes incautos.

O ponto complicado do dia foi a despedida do sobrinho da minha mineira. O moleque sismou que queria ir junto e só não se aboletou no carro por que não teve força para abrir a porta. Ainda bem, ou teríamos que lidar com algo mais do que lágrimas e bicos.

A viagem pela serra do Espírito Santo foi bem agradável, apesar de lenta.
Passamos por Domingos Martins e por uma série de cidades que fazem parte do roteiro turístico da região. Como já havíamos visitado tudo aquilo no ano anterior, achamos melhor seguir viagem e chegar logo ao destino.

Chegamos a BH no final da tarde e depois de um banho e um merecido descanso, começamos a ligar para os botecos para tentar definir onde aterrisaríamos naquela noite. A informação de que BH tem mais botecos do que Sampa bateu forte no meu fígado e eu não poderia deixar de buscar uma comprovação do fato. Afinal de contas, ninguém desafia impunemente os bêbados da minha terra.
A decisão acabou ficando para o taxista que nos levou para a Savassi, um dos bairros mais famosos da cidade.
Acabamos na "praça da Savassi" que de praça não tem nada, já que não passa de um cruzamento de seis ruas e com um monte de bares e lanchonetes nas esquinas e proximidades.

Tínhamos a recomendação de procurar a Livraria da Travessa, mas como não conseguímosm descobrir ninguém para nos orientar, tivemos que nos conformar com a Livraria Status mesmo. Apesar de não conhecer a primeira, fiquei bem satisfeito com a segunda: cerveja gelada, boa comida, som em volume suportável para um bar e um monte de livros e revistas disponíveis para passar o tempo e divertir.
Alguns ml de cerveja depois, pegamos um outro táxi e voltamos para o hotel para o merecido descanso. Aquela noite seria a última da minha mineira fora de casa já que nosso próximo destino seria Uberlândia e o cerrado mineiro.

Um último toque: para um paulista, o preço dos táxis em BH é ridículo. Dá vontade de ficar a noite inteira rodando.