segunda-feira, setembro 06, 2004

De volta para casa 1

A saída de BH rolou muito mais tranquila do que a entrada.
Apesar de estarmos devidamente instruídos sobre as ruas a tomar e os pontos de referência a observar, foi muito mais tranquilo localizar a tal Avenida Amazonas e seguir reto "toda a vida". Não demorou até chegarmos às cidades coladas em BH e deixar para trás um lugar que certamente vai merecer uma nova visita, desta vez com mais tempo e informações.
Afinal de contas, os botecos precisam de avaliação experiente.

A viagem até Uberlândia não nos rendeu muitas emoções além da maravilhosa vista das centenas de ipês visíveis à partir da estrada e das dezenas de lugares para apreciar o tradicional pão com linguiça.
Se os primeiros nos renderam inúmeras paradas até que conseguissemos as imagens ideais, o tal pão tradicional nos trouxe algumas cenas hilárias com direito a gases estomacais dentro do carro e caras dissimuladas até que o odor se espalhasse pelo mundo.
Mesmo pouco educado, foi mesmo muito engraçado. Mais ainda por que não fui eu o autor dos tais gases.

Mas voltando aos ipês...
Acabamos percebendo que de acordo com o trecho da estrada a concentração de cores variava. Saindo de BH e até Campos Altos, a maioria das árvores era amarela, mas de lá até Uberaba, vimos mais ipês roxos do que em toda a minha vida anterior.
Coisa besta, mas curiosa.


Ipê amarelo Posted by Hello


Ipê roxo Posted by Hello

Outra coisa que percebemos à medida que andávamos mais no Triângulo: o Carcará, um gavião de cerrado, domina toda a paisagem. Para onde quer que se olhe, se avista um bichão daqueles voando ou olhando o campo à procura de alguma coisa.
Infelizmente não consegui fotografar nenhum dos casais que vimos, mas valeu a lembrança.

Quase no final da tarde chegamos a Uberlândia e a minha mineira comemorou a volta para casa. Até me juntei a ela na celebração, mas ainda me faltava um último trecho para comemorar de verdade.
Depois de tudo o que havíamos passado, a viagem de UDI até Sampa seria quase uma formalidade, mas uma formalidade necessária e aguardada.