sábado, janeiro 15, 2005

Nas terras de Noel

O último dia de Caxambu foi tranquilo como os demais.
Depois do mega café da manhã, arrumamos as coisas e nos preparamos para ir embora.
Demoramos um pouco por que tive que buscar o carro em um lugar próximo já que o Grande Hotel não tem estacionamento. Coisa normal para um hotel antigo como aquele, imagino.

Antes de ir, um registro da alta tecnologia de telefonia disponível no lugar.
Registro feito, partimos em direção ao Sul.


A tecnologia avançada Posted by Hello

Dois dias antes, havíamos decidido não voltar para casa e nem ir para Visconde de Mauá. Não tínhamos vontade de voltar às nossas vidas e nem queríamos colocar o carro naquela estrada miserável entre Mauá e Penedo, por isso decidimos uma opção alternativa: desceríamos no sentido da Dutra e visitaríamos Penedo, logo ali pertinho da rodovia.
Como essa intenção na cabeça saímos de Caxambu e não pegamos a estrada mais curta em direção a Sampa.

Na serrinha que desemboca em Engenheiro Passos demos de cara como uma casa de sonhos, bem na beira da estrada.
Ela ficava em uma curvinha mágica, cercada de hortênsias por todos os lados e com uma pequena cachoeira no lado direito.
Parecia coisa de desenho da Heidi, mas era verdade. Ficamos imaginando que tipo de pessoa constrói aquela tipo de paraíso. Mesmo sem ter a menor idéia da resposta, ficamos com a imagem de um novo objetivo na vida: construir nossa própria Casa das Hortênsias.


A casa das hortênsias Posted by Hello


Muito prazer, Hortênsia! Posted by Hello

Chegamos a Penedo no começo da tarde e já fomos procurar um lugar para ficar.
Como de praxe, pegamos o guia e saímos ligando para um monte de lugares. Visitamos alguns deles e acabamos ficando com o primeiro que nos agradou no preço e nas instalações, hotel Mirante de Penedo. Mais tarde acabaríamos nos arrependendo, mas daqui a pouco falo disso.


Hotel Mirante de Penedo Posted by Hello

Largadas as malas, fomos matar a fome em um lugar bastante gostoso chamado Rei das Trutas.
Como havíamos jantado truta na noite anterior (e comemos mais peixe do que o recomendado), resolvemos experimentar um abadejo bem servido.
Não nos arrependemos de nada já que o prato estava delicioso e muito bem preparado.


O Rei das Trutas Posted by Hello

Na volta para o centrinho, demos de cara com o outro candidato a nos hospedar, o Hotel Britannia, e tivemos a certeza que havíamos feito um mau negócio.
Como não havia jeito de voltar atrás, nos resignamos com nossa falta de paciência e decidimos curtir o que aquela cidadezinha cheia de cariocas tinha para nos oferecer.


Hotel Britannia Posted by Hello

Apesar de ser um cidade tradicional de férias de inverno, o calor em Penedo estava muito forte o que nos fez mudar de idéia e voltar para o hotel antes de sair tostando na cidade.

Algumas pestanas depois, com o sol bem mais camarada, voltamos à cidade e logo largamos o carro para poder curtir o movimento das ruas.
Paramos para tomar um mega sorvete, andamos por vários quarteirões, visitamos o Shopping dos duendes e acabamos ficando bastante tempo na Pequena Finlândia.

Meio que por acaso descobrimos a Casa do Papai Noel, que infelizmente estava fechada mas ainda assim nos permitiu algumas fotos para a posteridade.


A casa do Papai Noel Posted by Hello

A tal pequena Finlândia é um lugar muito agradável, um shopping a céu aberto com todas as casinhas lembrando a arquitetura dos imigrantes finlandeses, muito numerosos nas priscas eras do lugar.
Como ninguém é de ferro e o sol já estava de partida, decidimos tomar algumas em um bar logo ali na entradinha da Finlandinha.


A pequena Finlândia Posted by Hello

Foram várias brejas, um monte de batatas fritas e muito papo sobre a vida.
Já meio altinhos, voltamos para o hotel com a idéia de tomar um banho, descansar e voltar para a cidade para jantar.
Felizmente para nossos bolsos o cansaço falou mais alto e acabamos ficando mesmo no hotel.
Não sei se era a cerveja ou a batata, mas deu para garantir um sono sem fome e muito tranquilo.