domingo, março 11, 2007

Compras e sol

Praticamente caímos da cama para poder chegar cedo à Feira do Relógio, um mercado aberto, basicamente formado por ciganos, onde se pode comprar de móveis a comida.
A nossa amiga comprou um casaco e um tênis para o enteado e a Minha Mineira comprou três blusas. Ela só não comprou uma bota por que a vendedora não tinha o tamanho certo.

Em seguida fomos ao estádio do Sporting, o igualmente belo e moderno José Alvalade, também conhecido como Alvalade XXI. Desta vez não conseguimos fazer uma visita guiada, mas valeu a pena chegar perto do estádio.


Fomos buscar o enteado da nossa amiga e voltamos para casa.
Enquanto ela o preparava para a viagem, eu e a Minha Mineira cuidávamos de incrementar as duas pizzas prontas que tínhamos para o almoço.
Almoçamos, nos despedimos, agradecemos muito o carinho e a hospedagem e ficamos um pouco em casa antes de sair para bater pernas novamente.

Seguimos as instruções do porteiro do prédio e de alguns pedestres que encontramos pelo caminho, conseguimos chegar até o ponto final do ônibus 751 e logo estávamos dentro dele a caminho do centro.
Como não havíamos carregado nossos cartões 7 Colinas, tivemos que usar moedas para pagar a passagem até Belém.
Descemos do ônibus e fomos visitar o maravilhoso Mosteiro dos Jerónimos e a bela igreja que fica ao lado dele. Tiramos um bom número de fotos e logo estávamos novamente devorando os pasteis de Belém.



Antes de seguir para o Centro, fomos dar uma olhada na parte externa do estádio do Restelo, que pertence ao clube Belenenses e que ficava ali do lado.


Pegamos novamente o bonde 15E e desta vez descemos no ponto final, a onipresente Praça da Figueira.
Compramos um bilhete diário para deixar de nos preocupar com o transporte e partimos para a Estação Oriente, onde fica o Parque das Nações e as construções feitas para a Expo 98.

Ainda na Praça da Figueira, pegamos o metrô na Estação Rossio (linha Verde).
Fizemos baldeação para a linha Vermelha na Estação Alameda e de lá seguimos até o fim, a Estação Oriente, por sinal, um espetáculo de concreto e ferro, com um monte de níveis, estacionamento, lojas e gente.

Passeamos no Centro Comercial Vasco da Gama e nos prédios dos arredores.


Fomos ao Oceanário e ficamos espantados com o tamanho do aquário central e dos peixes lá dentro.
Ainda hoje não entendo como os tubarões não comem os demais peixes, mas não pretendo arriscar nenhum palpite.
Curtimos bastante o passeio por todas as atrações do local, mas não conseguimos tirar muitas fotos por conta da proibição de uso de flash.
Na sequência demos uma volta no teleférico, visitamos os arredores da Torre Vasco da Gama e tivemos uma visão privilegiada da ponte de mesmo nome.



Saímos do Parque da Nações com a ideia de visitar a Pizzaria Casanova, recomendação de um casal de amigos, mas como não conseguimos achar o ônibus 28 (conforme informação conseguida no metrô), fizemos o trajeto de volta de metrô até a estação Rossio.



No Rossio, pedimos informações no quiosque de vendas de bilhetes e fomos caminhando até a Praça do Commércio para pegar o ônibus 754 até a Estação de Santa Apolônia.
Infelizmente não conseguimos achar o ponto do tal 754, mesmo com as placas dos pontos que mostram os ônibus e bondes que param em cada um deles, e nos contentamos com o 794.

Descemos em frente à estação de trens de Santa Apolônia e depois de mais algumas cabeçadas, finalmente conseguimos chegar à pizzaria, um lugar bem diferente, com entrada única pelos fundos, visão plena da cozinha, luzes para chamar os garçons (ou camareiros, na linguagem local) e uma pizza com massa finíssima, pouco recheio e sabor muito bom.
Tomamos um vinho tinto ralo, duas Super Bock, pagamos a conta e começamos a voltar para casa.
Eram 21:10 e ainda não sabíamos o tamanho da aventura que tínhamos pela frente.


Tentamos pegar o ônibus 794 de volta para o Centro, mas com medo da demora, pegamos um que ia até o Cais do Sodré e descemos (bem) depois da Praça do Commércio.
Andamos meio assustados pelas ruas desertas até a Praça da Figueira procurando pelo ônibus 751, mas não o achamos e fomos orientados a pegar qualquer um até o Cais do Sodré (ele de novo) e de lá pegar o 751.
Pegamos o 36 na Praça Dom Pedro IV e finalmente descemos no tal Cais do Sodré.
Procuramos informações sobre o 751 e descobrimos que ele não passava lá, por isso pegamos o bonde 15E (modelo antigo) e fomos até o Mosteiro dos Jerónimos, onde tínhamos a certeza de conseguir pegar o bendito ônibus.

Depois de uns 20 minutos de espera, finalmente entramos no 751 e respiramos mais aliviados.
Cerca de 90 minutos depois do início, a nossa jornada de volta para casa estava terminada.
Eram 22:50.

Arrumamos nossas malas, colocamos o relógio para despertar, chamamos o táxi e fomos dormir sem banho.
A preguiça e o sono foram maiores.

Gastos:
Feira - € 10,50
Ônibus - € 2,60
Pasteis - € 3,50
Bonde - € 2,60
Dinheiro perdido - € 1,00
Cartão - € 6,70
Oceanário - € 17,90
Teleférico - € 11,00
Pizza - € 25,00
Gorjeta - € 0,92

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