sábado, março 10, 2007

Entre pasteis e história

Precisamos da ajuda da nossa amiga para acordar e sair de casa.
Ela nos levou de carro e deixou ao lado da Torre de Belém, onde tivemos que esperar cerca de meia hora até a abertura dos portões e conseguir visitá-la por dentro.
Andamos bastante pelo lugar e sentimos um pouco o clima de caravelas e descobrimentos.



Em seguida fomos ao Padrão dos Descobrimentos onde vimos a impressionante escultura que parece querer entrar no Tejo e sair navegando e que foi feita em homenagem ao Infante D. Henrique, o pioneiro das navegações lusitanas.
Ao lado da escultura estava a belíssima Rosa dos Ventos, construída no chão e sempre muito congestionada de curiosos e suas sombras, o que dificulta muito a fotografia.



Caminhamos calmamente em direção ao Mosteiro dos Jerónimos, curtindo a bela arquitetura e pensando no trabalho que os portugueses devem ter tido para deixar tudo tão bonito e equilibrado.


Logo ao lado do Mosteiro estava um dos nossos destinos mais cobiçados: a loja dos pasteis de Belém, umas delícias feitas de massa folhada e creme de nata.




Cinco pasteis e dois cafés depois, pegamos o bonde 15E e descemos na Praça do Commércio.
Para pagar, usamos o Cartão 7 Colinas que havíamos comprado no Elevador Santa Justa e que permite acesso a todo o sistema de transporte da cidade, desde que devidamente carregado com dinheiro, claro.
É o bilhete único lisboeta.

Encontramos novamente com a amiga da Minha Mineira e pegamos o carro para seguir para Cascais.
O trajeto foi bem tranquilo e, depois de chegarmos, demos uma caminhada na orla e fomos almoçar em um restaurante com cara de pub inglês chamado Chequers.
Aliás, essa foi uma característica presente em toda Cascais: parecia que eles esperavam uma invasão de ingleses, de tão preparados para recebê-los e entretê-los com programas de esportes e comida.
Provavelmente esta estrutura vem do que foi montado para a Eurocopa de 2004.

No restaurante, pedimos um delicioso arroz de marisco, uma espécie de risoto bastante mais molhado, e tomamos vinho e a boa cerveja Super Bock que havíamos descoberto na noite anterior.


De Cascais seguimos para Sintra e no caminho paramos na praia do Guincho, um belo ponto de descanso dos portugueses, com sua areia fofa e seu mar agitado e gelado.
Paramos também no Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa Continental e, por consequência, o mais próximo que conseguiríamos chegar do Brasil estando no Velho Mundo.
O lugar era muito bonito e a ventania acrescenta um certo componente de perigo na paisagem.


A chegada a Sintra foi um pouco menos tranquila devido ao trânsito, por isso resolvemos deixar o carro no primeiro local livre e seguir a pé até o Centro Histórico.
Nosso objetivo era visitar o Palácio Real, mas chegamos 5 minutos atrasados e tivemos que nos contentar com as ruazinhas movimentadas e com a visão do antigo castelo mouro no alto da colina.
Visitamos a tradicional doceria Piriquita e voltamos para o carro pelo mesmo caminho que havíamos usado na ida.


Pegamos o carro e demos algumas voltas pela cidade até pegar a auto-estrada para Lisboa.
No caminho para a casa da nossa amiga, paramos no belíssimo Estádio da Luz, construído para a Euro 2004 e sonho de consumo de qualquer torcedor.
Fiz uma rápida visita guiada ao interior do estádio, tirei algumas fotos e depois fomos até a lojinha oficial e registramos nossa presença ao lado do Glorioso, uma das duas águias que simbolizam o Benfica e fazem apresentações antes do jogos do time no estádio.



Voltamos para casa, tomamos banho e saímos novamente, desta vez rumo ao Cais de Santo Amaro onde tomamos mais algumas Super Bock. Nesse lugar encontramos também um monte de lugares preparados para receber os torcedores ingleses. Bendita Euro 2004.



















Depois das cervejas, voltamos para casa e fomos dormir por que o dia começaria cedo a nossa amiga voaria para a Turquia com o enteado.

Gastos:
Torre de Belém - € 6,00
Pasteis - € 5,50
Almoço - € 55,00
Visita ao estádio - € 2,50

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