Precisamos da ajuda da nossa amiga para acordar e sair de casa.
Ela nos levou de carro e deixou ao lado da Torre de Belém, onde tivemos que esperar cerca de meia hora até a abertura dos portões e conseguir visitá-la por dentro.
Andamos bastante pelo lugar e sentimos um pouco o clima de caravelas e descobrimentos.
Andamos bastante pelo lugar e sentimos um pouco o clima de caravelas e descobrimentos.
Em seguida fomos ao Padrão dos Descobrimentos onde vimos a impressionante escultura que parece querer entrar no Tejo e sair navegando e que foi feita em homenagem ao Infante D. Henrique, o pioneiro das navegações lusitanas.
Ao lado da escultura estava a belíssima Rosa dos Ventos, construída no chão e sempre muito congestionada de curiosos e suas sombras, o que dificulta muito a fotografia.
Caminhamos calmamente em direção ao Mosteiro dos Jerónimos, curtindo a bela arquitetura e pensando no trabalho que os portugueses devem ter tido para deixar tudo tão bonito e equilibrado.
Logo ao lado do Mosteiro estava um dos nossos destinos mais cobiçados: a loja dos pasteis de Belém, umas delícias feitas de massa folhada e creme de nata.
Cinco pasteis e dois cafés depois, pegamos o bonde 15E e descemos na Praça do Commércio.
Para pagar, usamos o Cartão 7 Colinas que havíamos comprado no Elevador Santa Justa e que permite acesso a todo o sistema de transporte da cidade, desde que devidamente carregado com dinheiro, claro.
É o bilhete único lisboeta.
Encontramos novamente com a amiga da Minha Mineira e pegamos o carro para seguir para Cascais.
O trajeto foi bem tranquilo e, depois de chegarmos, demos uma caminhada na orla e fomos almoçar em um restaurante com cara de pub inglês chamado Chequers.
Aliás, essa foi uma característica presente em toda Cascais: parecia que eles esperavam uma invasão de ingleses, de tão preparados para recebê-los e entretê-los com programas de esportes e comida.
Provavelmente esta estrutura vem do que foi montado para a Eurocopa de 2004.
No restaurante, pedimos um delicioso arroz de marisco, uma espécie de risoto bastante mais molhado, e tomamos vinho e a boa cerveja Super Bock que havíamos descoberto na noite anterior.
De Cascais seguimos para Sintra e no caminho paramos na praia do Guincho, um belo ponto de descanso dos portugueses, com sua areia fofa e seu mar agitado e gelado.
Paramos também no Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa Continental e, por consequência, o mais próximo que conseguiríamos chegar do Brasil estando no Velho Mundo.
O lugar era muito bonito e a ventania acrescenta um certo componente de perigo na paisagem.
A chegada a Sintra foi um pouco menos tranquila devido ao trânsito, por isso resolvemos deixar o carro no primeiro local livre e seguir a pé até o Centro Histórico.
Nosso objetivo era visitar o Palácio Real, mas chegamos 5 minutos atrasados e tivemos que nos contentar com as ruazinhas movimentadas e com a visão do antigo castelo mouro no alto da colina.
Visitamos a tradicional doceria Piriquita e voltamos para o carro pelo mesmo caminho que havíamos usado na ida.
Pegamos o carro e demos algumas voltas pela cidade até pegar a auto-estrada para Lisboa.
No caminho para a casa da nossa amiga, paramos no belíssimo Estádio da Luz, construído para a Euro 2004 e sonho de consumo de qualquer torcedor.
Fiz uma rápida visita guiada ao interior do estádio, tirei algumas fotos e depois fomos até a lojinha oficial e registramos nossa presença ao lado do Glorioso, uma das duas águias que simbolizam o Benfica e fazem apresentações antes do jogos do time no estádio.
Depois das cervejas, voltamos para casa e fomos dormir por que o dia começaria cedo a nossa amiga voaria para a Turquia com o enteado.
Gastos:
Torre de Belém - € 6,00
Pasteis - € 5,50
Almoço - € 55,00
Visita ao estádio - € 2,50
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