sexta-feira, março 02, 2007

Madrid

Acordei cerca de uma hora antes do pouso, que estava quase uma hora atrasado por conta da demora para sair de São Paulo. Com isso, nossa conexão para Madrid estava perdida.

Como o prejuízo era inevitável, tomamos um café para acordar um pouco antes da chegada.

Saindo do avião, tomamos um ônibus até a área de conexão, pegamos uma fila rápida e fomos realocados em um vôo às 11:40hs. O horário do nosso vôo original era às 07:45hs.
Mas antes de poder embarcar, tínhamos que passar pela fila da imigração e aí a coisa pegou: foram mais de 1:40hs até conseguir chegar à área livre do aeroporto.




Já livres, caminhamos bastante pelos saguões do aeroporto de Lisboa e embarcamos novamente.
Devido à perda da conexão por culpa da companhia, ganhamos um café da manhã (ou pequeno almoço, como dizem os locais) na cafeteria Harrod´s.
Antes do café, demos uma passada rápida no Free Shop, só para conferir os preços exorbitantes.

Na Harrod´s, uma curiosidade: as trés funcionárias eram brasileiras.
Apenas mais uma demonstração da invasão brazuca.
Tomamos um café e uma água, comemos um gostoso sanduíche de queijo, conversamos um monte e partimos para o portão de embarque

Dois pontos interessantes desta etapa da viagem: o primeiro foi a aproximação da Minha Mineira e da companheira de curso que estava comigo por conta da espera na fila da imigração. Depois de mais de 90 minutos de conversa, elas ficaram amigas e descobriram um monte de coisas uma sobre a outra.
Vai saber onde isso vai dar.
O outro foi a quantidade de africanos por todo o aeroporto.
Mesmo vindo do Brasil, fiquei impressionado com a força da negritude. Muitas roupas típicas e peles muito mais escuras que as que nos acostumamos a ver no Patropi.

Passamos pelo portão de embarque, mas ganhamos mais um chá de cadeira: 40 minutos em pé dentro do ônibus.
Com todo esse atraso, chegaremos a Madrid após o meio-dia e teremos duas grandes consequências: aumentamos a chance de ter acesso direto aos quartos e diminuímos o tempo para passear pela cidade.
Não se pode ganhar todas.

Durante o rápido vôo, descobri o nome de algumas igrejas de Madrid que podem valer a visita: Iglesia de San Ginés (em Arenal com Bordadores), Catedral de la Almudena (ao lado do Palácio Real) e a Iglesia de San Pascual.
Provavelmente, mais material para o Dez Mil Igrejas.

Chegamos tranquilos e tomamos um táxi para o hotel. 23 euros depois, estávamos no Tryp Gran Via e, como não havia carregadores de malas, fizemos um pouco mais de força para levar nossa bagagem para o quarto.
Fizemos o check-in e fomos para o quarto, mas vimos que não havia cama de casal e pedimos para trocar.
Depois de instalados e de um breve descanso, saímos do hotel por volta das quatro da tarde e partimos para fazer o roteiro "Madrid de los Austrias", um passeio pelas ruas e vielas estreitas da cidade velha (conselho do meu ex-chefe espanhol).

Saímos pela Gran Via, pegamos a Calle Preciados e fomos até a Puerta del Sol.
De lá seguimos pela Calle del Arenal até a Ópera.


Contornamos a Ópera e chegamos até a Plaza del Oriente, em frente ao Palácio Real.
Caminhamos um pouco, tiramos algumas fotos e resolvemos visitar a Catedral de la Almudena. De lá pudemos ter a melhor vista do Palácio e tiramos mais algumas fotos.











Como já era tarde e não havia como entrar nem no Palácio e nem da Catedral, começamos a voltar para o hotel.
Demos uma passada rápida nos Jardins de Sabatini e voltamos para a cidade velha.

Caminhando meio à esmo, chegamos à Plaza Mayor, ponto de encontro do pessoal do curso na segunda de manhã.

Da Mayor, tomamos a Calle Bordadores em busca do El New, um restaurante asturiano recomendado pelo meu ex-chefe espanhol.
Como ele estava fechado, seguimos na mesma rua e paramos no bom Rincón de Roque, onde nos deliciamos com uma bela paella e um bom vinho tinto.


Voltamos satisfeitos para o hotel onde tomamos banho e esperamos a chegada de um amigo que estava fazendo MBA na cidade.
Mal deu tempo de fechar os olhos e ele já estava ligando para que descêssemos.
Caminhamos meio à esmo pelo Centro, passamos pela Plaza Mayor, voltamos para a Puerta del Sol e de lá seguimos pela Calle de Montera até a Cerveceria Gambrinus na Plaza del Carmen, que depois descobrimos ficar a duas quadras do hotel.

Comemos e bebemos tudo o que quisemos, pagamos e voltamos para o hotel mais mortos do que vivos.

Gastos:
Táxi - € 23,00
Cartão telefônico - € 6,00
Táxi - € 23,75
Almoço - € 62,40
Cervejas - € 50,00

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