Como o prejuízo era inevitável, tomamos um café para acordar um pouco antes da chegada.
Saindo do avião, tomamos um ônibus até a área de conexão, pegamos uma fila rápida e fomos realocados em um vôo às 11:40hs. O horário do nosso vôo original era às 07:45hs.
Mas antes de poder embarcar, tínhamos que passar pela fila da imigração e aí a coisa pegou: foram mais de 1:40hs até conseguir chegar à área livre do aeroporto.
Já livres, caminhamos bastante pelos saguões do aeroporto de Lisboa e embarcamos novamente.
Devido à perda da conexão por culpa da companhia, ganhamos um café da manhã (ou pequeno almoço, como dizem os locais) na cafeteria Harrod´s.
Antes do café, demos uma passada rápida no Free Shop, só para conferir os preços exorbitantes.
Na Harrod´s, uma curiosidade: as trés funcionárias eram brasileiras.
Apenas mais uma demonstração da invasão brazuca.
Tomamos um café e uma água, comemos um gostoso sanduíche de queijo, conversamos um monte e partimos para o portão de embarque
Dois pontos interessantes desta etapa da viagem: o primeiro foi a aproximação da Minha Mineira e da companheira de curso que estava comigo por conta da espera na fila da imigração. Depois de mais de 90 minutos de conversa, elas ficaram amigas e descobriram um monte de coisas uma sobre a outra.
Vai saber onde isso vai dar.
O outro foi a quantidade de africanos por todo o aeroporto.
Mesmo vindo do Brasil, fiquei impressionado com a força da negritude. Muitas roupas típicas e peles muito mais escuras que as que nos acostumamos a ver no Patropi.
Passamos pelo portão de embarque, mas ganhamos mais um chá de cadeira: 40 minutos em pé dentro do ônibus.
Com todo esse atraso, chegaremos a Madrid após o meio-dia e teremos duas grandes consequências: aumentamos a chance de ter acesso direto aos quartos e diminuímos o tempo para passear pela cidade.
Não se pode ganhar todas.
Durante o rápido vôo, descobri o nome de algumas igrejas de Madrid que podem valer a visita: Iglesia de San Ginés (em Arenal com Bordadores), Catedral de la Almudena (ao lado do Palácio Real) e a Iglesia de San Pascual.
Provavelmente, mais material para o Dez Mil Igrejas.
Chegamos tranquilos e tomamos um táxi para o hotel. 23 euros depois, estávamos no Tryp Gran Via e, como não havia carregadores de malas, fizemos um pouco mais de força para levar nossa bagagem para o quarto.
Fizemos o check-in e fomos para o quarto, mas vimos que não havia cama de casal e pedimos para trocar.
Depois de instalados e de um breve descanso, saímos do hotel por volta das quatro da tarde e partimos para fazer o roteiro "Madrid de los Austrias", um passeio pelas ruas e vielas estreitas da cidade velha (conselho do meu ex-chefe espanhol).
Saímos pela Gran Via, pegamos a Calle Preciados e fomos até a Puerta del Sol.
De lá seguimos pela Calle del Arenal até a Ópera.
Contornamos a Ópera e chegamos até a Plaza del Oriente, em frente ao Palácio Real.
Caminhamos um pouco, tiramos algumas fotos e resolvemos visitar a Catedral de la Almudena. De lá pudemos ter a melhor vista do Palácio e tiramos mais algumas fotos.
Como já era tarde e não havia como entrar nem no Palácio e nem da Catedral, começamos a voltar para o hotel.
Demos uma passada rápida nos Jardins de Sabatini e voltamos para a cidade velha.
Caminhando meio à esmo, chegamos à Plaza Mayor, ponto de encontro do pessoal do curso na segunda de manhã.
Da Mayor, tomamos a Calle Bordadores em busca do El New, um restaurante asturiano recomendado pelo meu ex-chefe espanhol.
Como ele estava fechado, seguimos na mesma rua e paramos no bom Rincón de Roque, onde nos deliciamos com uma bela paella e um bom vinho tinto.
Voltamos satisfeitos para o hotel onde tomamos banho e esperamos a chegada de um amigo que estava fazendo MBA na cidade.
Mal deu tempo de fechar os olhos e ele já estava ligando para que descêssemos.
Caminhamos meio à esmo pelo Centro, passamos pela Plaza Mayor, voltamos para a Puerta del Sol e de lá seguimos pela Calle de Montera até a Cerveceria Gambrinus na Plaza del Carmen, que depois descobrimos ficar a duas quadras do hotel.
Comemos e bebemos tudo o que quisemos, pagamos e voltamos para o hotel mais mortos do que vivos.
Táxi - € 23,00
Cartão telefônico - € 6,00
Táxi - € 23,75
Almoço - € 62,40
Cervejas - € 50,00
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