quinta-feira, setembro 28, 2006

História

Acordamos cedo, tomamos banho e fomos tomar café com meus primos advogados em uma café (ou cafeteria) chamado Quick "alguma coisa", em frente aos Tribunales.
A conversa foi breve, mas gostosa, até que meu tio, também advogado, se juntou a nós e ficamos lembrando dos verões do passado na Casa Grande de Villa Alegre ou na casa do lago.

Nos despedimos e um dos meus primos nos acompanhou até a rua San Martin onde pegamos um ônibus até a cidade vizinha de Talcahuano para visitar o navio Huáscar. Para referência futura, o ônibus era o Base Naval - Puerta Los Leones.

O Huáscar está ancorado em uma base da Marinha chilena e existe uma série de restrições de acesso e fotografia no local. É uma ótima idéia estar com o passaporte na mão para não ter problemas para entrar.
O navio é cheio de história e representa uma das principais vitórias do Chile na Guerra do Pacífico, contra o Peru, em 1879. Na batalha em que o Chile tomou o navio, orgulho da Marinha peruana, o comandante Arturo Prat, um dos maiores heróis militares chilenos e capitão do navio Esmeralda, morreu em combate.


Placa que apresenta o navio para o visitante



Local onde morreu Arturo Prat



Detalhe externo do navio



Reconstituição da sala de máquinas



Armas


















Como o horário de visitação havia terminado, tivemos que sair do navio e passear pelas praças ao lado da base naval.
Nesse passeio encontramos um senhor chileno que vivia há 30 anos no Canadá. Depois de alguns minutos de papo e de troca de experiências sobre a vida longe da terra natal, ele se despediu e continuamos tirando fotos dos canhões e dos barcos





























Caminhamos um pouco e entramos no Club Náutico que ficava ao lado da base e do navio. Lá dentro, demos de cara com três leões marinhos descansando no pequeno porto. Dois deles tinham feridas no pescoço, provavelmente causadas por encontros violentos com redes de pesca.
Pensamos em fazer algo para ajudá-los, mas acabamos desistindo depois de várias fotos. Afinal de contas, eles ainda eram animais selvagens e nossa inexperiência poderia ser trágica.




 












Tomamos o ônibus de volta e descemos ao lado da Fuente Alemana, onde almoçamos um sanduíche monstruoso e gostoso.
Ligamos para a minha irmã e decidimos visitá-la na Clinica Francesa onde ela estava com meu sobrinho, fazendo uma avaliação do seu problema de refluxo. Para chegar lá, caminhamos até os Tribunales e tomamos um ônibus em direção a Chiguayante. Pedimos ajuda ao motorista que nos avisou sobre o local para descer.
Descemos do ônibus, caminhamos até a clínica e logo estávamos com minha irmã e meu sobrinho.

Ficamos lá só um pouquinho, o suficiente para comprovar que tudo estava bem, e fomos embora pouco depois da chegada do pai do menino.
Pegamos outro ônibus e voltamos para casa, onde encontramos minha sobrinha e a babá.

Ligamos para a casa do meu tio e falamos com meu primo, que veio nos buscar de imediato.
Ficamos um pouco na casa do meu tio, onde conversamos, comemos, vimos fotos e combinamos as próximas viagens.
Voltamos para casa por volta das 22:30 e fomos dormir já que o dia seguinte começaria muito cedo.
Antes de dormir, ligamos para uma empresa de táxi e combinamos o transporte para a rodoviária no dia seguinte.

Gastos:
Ônibus - $ 740,00
Telefone - $ 300,00
Entradas - $ 2000,00

Ônibus - $ 740,00
Fuente Alemana - $ 5360,00
Gorjeta - $ 500,00
Ônibus - $ 740,00
Ônibus - $ 740,00

Nenhum comentário: