sábado, setembro 30, 2006

Santiago de novo

Perdemos um pouco a hora e acordamos apressados para pegar o ônibus para Santiago.
Na noite anterior havíamos conversado com meu tio que mora na capital e ficamos de passar algumas noites na casa dele antes de voltar para o Brasil.
Isso obrigou uma certa negociação com a Minha Mineira, mas no final das contas decidimos ficar lá mesmo. Com isso, liguei para meu amigo peruano e avisei que passaríamos lá para nos despedir e para pegar os vinhos que havia deixado lá no apê dele.
Tomamos um café da manhã bem light e corremos para pegar o ônibus que passava bem perto da casa da minha avó.

Antes de Santiago, uma avaliação sobre a estadia na casa da minha irmã em Conce: a Minha Mineira perdeu um brinco, eu deixei meus anéis preferidos e não conseguimos localizar meus óculos escuros.

Voltando à viagem a Santiago, como havíamos tomado o cuidado de avisar meu tio sobre os nossos planos de viagem, a chance de Viña e Valparaíso é bem razoável.
Isso provavelmente vai rolar no domingo. Hoje, a programação inclui a compra de vinhos e uma visita ao mítico Estádio Nacional.

Como um azar nunca vem sozinho, tivemos mais uma baixa na viagem: a câmera digital pifou e teremos que nos virar com a tradicional, mas antes teremos que providenciar pelo menos mais um rolo de filme. Shit happens.

Chegamos a Santiago por volta de 11:00hs e iniciamos a aventura do metrô.
Foi bem complicado lidar com as toneladas de bagagem que tínhamos, mas contamos com a ajuda de alguns guardas e com alguns providenciais elevadores para sair da estação Universidad de Santiago, fazer baldeação em Tobalaba e descer na estação Francisco Bilbao, onde meu tio estava nos esperando.

Descemos todas as malas com a dificuldade habitual e ainda tivemos que lidar com o medo da Minha Mineira do novo cachorro da casa, uma huski siberiana chamada Luna.
Na sequência, fomos ao supermercado onde compramos uma fortuna de vinhos e geleias: os primeiros para nossa adega e os demais para presente.
No Chile é muito fácil comprar vinhos no supermercado pois o preço é bom e a qualidade e conservação não são muito inferiores aos das lojas especializadas.

Voltamos, almoçamos, descansamos e saímos para dar uma olhada no mítico Estádio Nacional.
Infelizmente já era tarde e a luz não nos ajudou a tirar fotos, mas valeu pela experiência de conhecer de perto (conseguimos dar a volta pela parte interna do estádio) um lugar tão marcante na história do país.

Mais uns momentos de descanso na casa do meu tio e depois um jantar em um bar-restaurante de Bella Vista chamado Malecón Habanero que, como o nome sugere, era um lugar de inspiração cubana onde imperava o semi-profissionalismo. Da comida ao show, tudo tinha jeito de improvisação e acabamos ficando lá mais por educação do que por gosto.
O passeio valeu mais por andar no Le Baron do meu tio.

Fomos dormir cansados e meio bêbados, ou seja, nada prontos para a viagem a Viña e Valparaiso no dia seguinte.

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