domingo, setembro 24, 2006

Na neve

Apesar de termos colocado o alarme para as 8, não saímos da cama antes da 9, o que, somado ao demorado (e leve) café da manhã, fez com que chegássemos à estação de esqui por volta das 11:30.
O esquema do café da manhã no hotel funcionava de duas formas: ou se compram os itens e se usam as dependências da cozinha e do refeitório ou se compra o café e se come o que estiver disponível. Isso vale também para as demais refeições.


O Albergue da Juventude no caminho para a estação


Tanto o caminho quanto o entorno da estação são muito bonitos e rendem várias fotos para quem estiver disposto a parar a cada dois minutos. Como eu realmente ainda não estava no pique, tirei algumas fotos de dentro do carro e continuei subindo.


O entorno



Vista panorâmica da estação


Uma vez na estação acabou rolando uma divisão em dois grupos: no primeiro foi liderado pelo meu primo que já possui grande experiência na neve e que serviria de instrutor para a galera e no segundo fiquei eu e meu sobrinho de colo. Confesso que, apesar do cansaço noa braços, não foi nada ruim segurar o moleque nos braços enquanto ele dormia sossegado e quentinho no meio daquela neve toda.

Pouco mais de uma hora depois, minha irmao voltou mancando: ela havia levado um feio tombo frontal e por pouco não se machucou com mais gravidade. Seria mais uma para eu carregar no colo e aí eu acho que a coisa ficaria feia pois a idade já não me permite certas estripulias.

Àquela altura eu já havia desistido de esquiar, mas de tanto ouvir as insistências da Minha Mineira, acabei mudando de idéia e comprando o passe para meio dia, que era a única coisa que valia a pena naquele momento. Com isso acabei abrindo mão de um passeio de trenó puxado por huskies, mas tudo bem. Não se pode ter tudo na vida, pelo menos não tudo ao mesmo tempo.

Ao me ver pegando os esquis, minha sobrinha se animou e me seguiu.
Desci a pista de iniciantes uma vez e depois me dediquei a ajudar a minha sobrinha nos rudimentos da neve. Acabei novamente virando um pseudo-instrutor mesmo tendo cerca de 12 horas de experiência com esquis, neve e estações.
Eu a ajudei a ficar em pé e curtir mais a experiência, já que até então ela não estava gostando da tarde. Parece que depois das minhas aulas porcas, a coisa melhorou.
Logo depois ela quis comer alguma coisa com o meu primo e os filhos dele e eu pude descer mais vezes. Desci tantas vezes quantas foram necessárias para ganhar controle sobre os esquis, mas isso não era nada comparada à performance da Minha Mineira, que desceu mais de 20 vezes e seguramente foi quem mais aproveitou a tarde de esqui.


Para baixo todo santo ajuda


O caminho de volta para devolver os esquis foi a hora das paradas para tirar fotos e de comprar mais coisas para comer no hotel.
Comemos, tomamos banho, jantamos, pagamos e fomos embora.


Uma das paradas fotográficas



Outra parada


No caminho, paramos para tomar um café e seguimos para Conce, onde chegamos perto da meia-noite, pelo mesmo caminho da ida.
A segunda experiência da Minha Mineira na neve havia sido infinitamente melhor do que a primeira e ela já estava animada para a terceira, mesmo que isso demorasse alguns anos.

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