Nem havíamos acabado de comer quando recebemos uma ligação do meu primo nos convidando para um passeio pela praia. Para quem não conhece o litoral chileno, isso não significa se cobrir de protetor solar e se armar de esteiras e guarda-sol, mas sim comer em algum lugar com vista para a costa, encher os sapatos de areia grossa e não dispensar um bom moletom quando o sol vai embora.
Nada a ver com o litoral brasileiro, mas ainda assim é um bom programa, nem que seja para rir das diferenças.
Ele ficou de nos pegar às 13:30hs, o que nos dava a certeza de que saída não aconteceria antes das 14:00hs.
Pontualmente às 14:15 ele chegou e trouxe uma novidade: o seu segundo carro, o que significava que eu me arriscaria pelas estradas chilenas.
Rodamos uns 40km margeando a costa e chegamos a uma cidadezinha chamada Dichato.
Não foi nenhuma surpresa encontrar uma areia escura e uma água congelante.
Paramos em um restaurante chamado Montecarlo, pedimos os mais diversos pratos oriundos do mar e bebemos refrigerante até cansar.
A ausência de álcool me fez sentir na Suiça, mas depois me lembrei que meus sobrinhos estavam no carro comigo e aceitei o limite de bom grado.
Nada como a segurança no volante.
O Montecarlo
Como eu já esperava, meu tio não me deixou colocar a mão no bolso, o que me fez agradecer e sair com o povo para a beira da praia.
A idéia era deixar as crianças (minha sobrinha e os filhos do meu primo) brincarem até a exaustão enquanto esperávamos o pôr-do-sol.
Dizendo adeus ao sol
O sol finalmente foi embora e tomamos o caminho da roça.
Voltamos por um caminho diferente e, quando nos deixou em casa, meu primo deixou em aberto uma possível ida a Termas de Chillán no final de semana.
Isso foi algo maravilhoso de se ouvir já que a temporada estava acabando e não teríamos mais muitas chances de fazer algo legal durante a viagem.
Fechamos o dia com um fondue de queijo e fomos nanar de barriga cheia e sem preocupações.
Ah, se sempre pudesse ser assim.
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