
Holambra tem a grande vantagem de estar relativamente perto de Sampa, o que exige apenas um pouco de paciência para seguir as indicações do mapa e chegar até essa simpática cidade, uma das únicas colônias holandesas que conheço aqui no Brasil.
Só me lembro de outra cidade com presença mais ou menos significativa de holandeses por aqui, Blumenau em Santa Catarina, mas por motivos óbvios, Blu não tem nada a ver com Holambra. Ainda bem.
A idéia da visita era finalmente conhecer a Expoflora e passar uma tarde agradável com meus pais, minha irmã e, novamente óbvio, a minha mineira.

Mesmo sendo bem perto para os padrões nacionais, Holambra fica a umas duas horas de São Paulo, o que significa que entramos no recinto da exposição por volta do meio-dia, ou seja, justo na hora de almoçar.

Não havia como se perder.

Acabamos comprando alguns salames e queijos artesanais que um pessoal do Sul estava vendendo e também algumas camisetas de grife (obviamente alternativas) só para aumentar nossas escolhas durante a viagem que faríamos dali a dois dias.
Como a fome seguia apertando, deixamos para trás as casinhas coloridas que havia na saída do pavilhão principal e entramos por uma rua que tinha um monte de animais expostos. Era sim um mini-zoológico, mas que contava também com animais domésticos e até pôneis para passear.
Como já passei da idade (e do peso), decidimos comer em um restaurante ali do lado e matar de vez quem estava nos matando.
O restaurante trabalhava no sistema de bufê com taxa única o que nos permitiu repetir o prato e dispensar a mistura de salada e prato quente, típica de lugares que exigem pressa e bom poder de escolha.

Como era de se esperar, também havia um bom número de pintinhos, alguns já fortes, outros com aparência doente, todos recém saídos da casca.
Era meio deprimente e supostamente cruel, mas a minha mineira gostou e eu fiquei esperando pacientemente a sua volta para que pudéssemos seguir o passeio.
O final do circuito nos levou à rua principal, onde havia uma fila enorme para um passeio pelos campos de flores e outro monte de casinhas coloridas.
Ah, não posso esquecer de mencionar que havia também várias centenas de pessoas, passeando de lá para cá e curtindo a tarde da mesma forma que nós fazíamos.
Surpreendentemente, não me estressei pela lentidão do passo a que me obrigava a multidão. Eu estava curtindo o passeio e deixei tudo para depois.

Acabamos nos decepcionando um pouco com o que encontramos, não pela falta de estrutura ou variedade de oferta, mas sim com os preços, segundo minha velha mãe, mais caros do que os que podemos encontrar em lugares como Embu das Artes, por exemplo.
Acho interessante fazer esse esclarecimento e reforçar que o passeio vale a pena, mas não exatamente pelas compras de plantas, flores e sementes.

Vi algo parecido em 94 em Amsterdã, mas desta vez estava tudo muito mais divertido já que os dançarinos estavam completamente caracterizados, incluindo aqueles engraçados tamancos de madeira, aparentemente confortáveis até para dançar, já que ninguém ouviu gritos ou reclamações por parte dos dançarinos.
Com a missão cumprida (pelo menos da minha parte), voltamos para Sampa e para nossos preparativos para as férias.
Já havíamos conhecido o lugar novo do ano, mas ainda tínhamos muitas expectativas com relação àquele fim de inverno.
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