sábado, setembro 23, 2006

Indo para o frio

Meu primo ficou de nos pegar às 09:30, o que nos fez acordar bem cedo para preparar as crianças e as nossas próprias coisas, mas parece que ocorreu um pequeno problema de comunicação e ele chegou somente às 11:00.
Mesmo que já tivéssemos tomado café da manhã, demoramos um pouco para sair, passamos para pegar meu outro primo e (mais importante) seus equipamentos de esqui e finalmente pegamos a estrada.

Não demorou muito e paramos novamente já que havia que abastecer os carros.
Meu primo havia me emprestado o carro da esposa dele e como era do mesmo modelo do nosso, me senti literalmente em casa.
Colocamos todas as crianças para fazer xixi, compramos uns sorvetes e voltamos para o caminho de Chillán, a Rodovia do Itata, um caminho novo e bem confortável.

Não foi lá muito difícil chegar até Chillán, mas o mesmo não pode ser dito do nosso trajeto até o shopping. Nos perdemos muito até conseguirmos chegar lá e acabamos entrando pela parte que o shopping dividia com o mercado, o que nos colocou à mercê dos "promotores de vendas" dos restaurantes.
Como a esposa do meu primo não era muito fã dessas comidas mais "autênticas", escapamos rapidamente pelos corredores e logo chegamos ao setor das lojas.
Chegar à praça de alimentação foi fácil e logo depois começou outra peregrinação: decidir o que cada um ia comer.
A prudência nos fez cuidar dos nossos próprios narizes e não demorou muito até que estivéssemos nos perdendo novamente pelas ruas de Chillán.
Felizmente encontramos o caminho para a montanha e seguimos animados em busca da neve nas Termas.


A neve lá longe,...



...um pouco mais perto...



...e bem pertinho mesmo.


Chegamos às Termas por volta das cinco da tarde e começamos a nossa peregrinação para alugar roupas e equipamentos de esqui para todos, inclusive para as crianças.
A idéia era fazer isso antes de ir dormir, pois no dia seguinte sairíamos cedo para a estação.
Depois de várias subidas e descidas no morro, finalmente augamos o equipamento. Isto é, quase todo, por que ainda tivemos que apelas para umas barraquinhas de beira de estrada (em frente ao Albergue da Juventude) para comprar luvas para quase todo mundo.
Apesar do vai e vem, acabou sendo divertido.

O lugar onde ficaríamos se chamava Ruca Piren e fornece descontos aos funcionários da siderúrgica Huachipato, caso do meu tio. Além desse benefício, esse meu tio ainda é amigo do dono do lugar, o que nos trouxe um muito bem vindo desconto de 50% na diária.
Cada quarto, com capacidade para 6 ou 7 camas ficou em $ 15.000,00.

Depois de devidamente acomodados, fomos matar a fome na pizzaria Chilin, que ficava um pouco abaixo da pousada, na mesma estrada. Pegamos duas mesas redondas no fundo do lugar e tomamos um bom vinho e comemos um pizza honesta, mas bem longe do meu sonho de consumo.
Saciados, enfrentamos o frio e voltamos para o hotel, para descansar a carcaça e preparar a mente para o festival de tombos do dia seguinte.


A pizzaria salvadora


Gastos:
Pão: $ 390,00
Gasolina: $ 25000,00
Banheiro: $ 100,00
Roupas de esqui: $ 14500,00
Pizza: $ 10000,00
Luvas: $ 7500,00
Bebidas: $ 1500,00
Tickets: $ 20000,00
Casa: $ 10000,00
Águas: $ 1400,00
Posto: $ 990,00
Telefones: $ 200,00
Passagens: $ 5000,00
Lanches: $ 2200,00

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